terça-feira, 24 de novembro de 2009

ENTRETENIMENTO/GASTRONÔMICO

Jornalismo de entretenimento

O entretenimento de longa data começou a fazer parte do jornalismo e até a se confundir com ele. A fusão iniciou-se com a população americana no começo do século XIX, por meio da imprensa de tostão (pennypress).

Mais precisamente nos Estados Unidos, no formato tablóide, o entretenimento conquistou seu primeiro espaço no jornal New York Sun, que em 1833 explorou os primeiros recursos de diversão de massa. O Sun destruiu os moldes do jornalismo da época ao falar sobre crimes, assassinatos, curiosidades e mortes que causavam sensacionalismo.
Há cerca de dez anos, o entretenimento ganhou força no jornalismo brasileiro. Na TV, o telejornal Aqui Agora (SBT), de 1991, abriu as portas para a indústria do jornalismo e entretenimento - se bem que o Fantástico, lançado em 1973 já havia inaugurado o gênero. O programa lançou, por assim dizer, algumas minisséries policiais, com atores e figurantes - detalhe: tudo era real.
As rádios online atualmente investem muito no entretenimento. A Rádio Jovem Pan, point do público jovem, mantém-se como uma das maiores no segmento de jornalismo e entretenimento. Seu programa em AM é comentado e transmitido via internet. ( Ana Paula Ramos, http://www.canaldaimprensa.com.br/)

Infotenimento, como o nome diz, é a mistura de informação e entretenimento no jornalismo. Mistura que serve para dar um tom mais leve a temas sérios, pelo menos na opinião de Fábia Dejavite. Doutora em Comunicação pela USP e autora do livro Infotenimento.

O infotenimento é uma linguagem nova, que reúne o entretenimento e a informação, mistura esferas antes estanques.(Trecho extraído do http://www.facasper.com.br/cultura/site/entrevistas.php?id=167)
"Limitar a idéia de informação a noticiário sugeria que o que as pessoas aprendem dos divertimentos não tem conseqüências importantes para os significados que elas constroem e que atuam ou se baseiam em sua socialização", avaliam Melvin DeFleur e Sandra Ball-Rokeach, autores de Teorias da comunicação de massa. Segundo eles, é enganoso afirmar que notícias são informações e entretenimento, não.

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