terça-feira, 24 de novembro de 2009

TUDO SOBRE REFRIGERANTE

Descubra os segredos dessa delícia borbulhante

"Você abre e ele faz “tsssss”. Logo aquele sabor doce e gasoso faz a festa em sua boca. No meio desse gelado prazer você ouve a mamãe: “- Menino não tome tanto refrigerante! Você não sabe que faz mal!” Será que a mamãe está mesmo certa? Vamos lá, saiba tudo sobre a sua bebida favorita! Que tal guardar o canudinho e refrescar o conhecimento?! "





Mas como o gás vai parar na latinha? Respire bem fundo e depois solte o ar. O ar que sai na expiração é o CO2 e é o mesmo que está no refrigerante. Todo refri é formado por uma mistura de água, gás e um tipo de xarope, que dá cor e sabor à bebida. Primeiro, os “mestre-cuca” do refrigerante juntam a água e o gás. A água dissolve o CO2, e nasce uma outra substância, o ácido carbônico. Depois, o xarope é adicionado a esse ácido. Por último, uma dose extra de CO2 é colocada dentro da embalagem para aumentar a pressão interna e conservar a sua delícia borbulhante. É esse CO2 extra que faz um estouro quando você abre a garrafa, explicou a química Mourita Silva. Pronto. O refri já pode sair da fábrica e ir direto para o seu lanche.
Agora vamos ver se o sermão da mamãe faz sentido?!“- A mamãe tem razão”. Confirma a nutricionista Tatiane Gomes, segundo ela, existem crianças com alergia a corantes e ainda aquelas que já têm pré-disposição à diabetes, que senão “maneirarem” no refrigerante, podem desenvolver a doença. A futura dentista Mayara Serrano conversou com seus professores e todos eles concordam com a mamãe! Sabe aquela história de que mãe sempre sabe tudo? Pois é, a Mayara aprendeu que o açúcar aumenta o número de bactérias causadoras da cárie. A maior preocupação é com um elemento chamado fósforo (e não é aquele de acender fogão, hén?!) que aparece em grandes quantidades no refrigerante. O fósforo interfere na absorção de cálcio e pode prejudicar o desenvolvimento dos seus ossos e dentes. E tem mais: muitas dessas bebidas contêm substâncias ácidas que, com o tempo, desgastam e corroem o esmalte dos dentes. O melhor é não criar o hábito de tomar refrigerantes. E nisso, a Tati e a Mayara concordam!
O Victor Maia é outro que tem razões para evitar o refri. Ele tem 11 anos e tomou tanto refrigerante que perdeu a sensibilidade da primeira camada de esmalte dos dentes. A mãe do Vitor só percebeu, quando ele começou a reclamar de dor e teve que levá-lo ao dentista. Agora, ele tem de usar um creme dental específico e ainda “pegar leve” no refrigerante. A Elaine, mãe do Vitor, conta que chegou a proibir o menino de tomar a gostosura, mas agora, ele só evita os refrigerantes de cola.
Se o melhor é não tomar (e cá entre nós, isso é impossível). Que tal tornar o refrigerante um pouco mais saudável?

































Um comentário:

  1. Assuntos muito interessantes, de ocorrência no nosso dia-a-dia, design chamativo. Gostei muito do blog, ficou ótimo a diagramação e a colocação das matérias! Parabéns a todos os moderadores.

    continuem postando! sou fã já...rsrs

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