terça-feira, 24 de novembro de 2009

CONCEITO

Jornalismo Especializado

É a informação dirigida à cobertura de assuntos determinados e em função de certos públicos, dando à notícia um caráter específico. Tudo aquilo que reserva uma identidade restrita, específica, no impresso, rádio, tevê etc.
A especialização é quase tão antiga quanto a própria imprensa. Adquire este caráter por se perceber que ela se tornará mais especializada sempre que adquirir qualidade e método.
Jornalismo Social

O Jornalismo Especializado ganhou há menos de 30 anos no Brasil o Jornalismo Social, que é aquele que aborda o papel do Jornalismo diante dos Movimentos Sociais organizados e da vida social coletiva e pública. É por meio da atuação de mídias voltadas para o social que são abordados temas que envolvem direitos humanos, saúde, educação, trabalho, habitação, segurança, lazer, hábitos de convivência e comportamentos sociais.
Diversas publicações e programas digitais surgiram diante dessa variedade de temas para serem trabalhados. Há revistas especializadas em direitos humanos, como a editada pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, em educação (Nova Escola), em automóveis (Quatro Rodas), em decoração (Casa Cláudia), entre outras publicações dos mais variados temas.
Jornalismo Especializado em Direitos da Infância

O jornalismo focado nos direitos da infância (crianças e adolescentes) tem o papel geral do jornalismo: denunciar, investigar, interpretar, conscientizar. A primeira via de atuação desse jornalismo é apontar onde os direitos dos pequenos não estão sendo observados. Por se tratar de assuntos envolvendo uma parcela da sociedade que não tem voz própria justamente por serem menores de 18 anos, esse público e suas dificuldades em ter acesso aos seus próprios direitos conta com instituições, como Judiciário e Ministérios Públicos, como seus protetores.

No entanto, é por meio da imprensa que a mazelas da infância ficam conhecidas do grande público. Nem sempre abordado da forma ideal, os problemas sofridos por meninos e meninas acabam se tornando matérias sensacionalistas, que rendem audiência e vendem jornal. Afinal, como não chocar escancarando sofrimento de crianças e adolescentes?
Assim como escrever sobre direitos humanos, meio ambiente ou outro tema específico, há um código geral a ser respeitado, como a Declaração dos Direitos Humanos ou a legislação ambiental, para fazer uma reportagem sobre direitos da infância há o Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA.
O jornalismo sobre direitos da infância não se constitui enquanto uma linguagem específica. Nesse sentido, nas análises de reportagens é importante verificar o grau de contextualização dos temas, a diversidade de opiniões, o aprofundamento do texto - como deve ocorrer em qualquer cobertura jornalística, seja de economia, política ou ciência.

Contudo, essa cobertura sobre a infância deve se aprofundar nas políticas públicas, que é uma forma de reforçar o debate público sobre soluções para as vidas de meninos e meninas e cobrar a ação das instituições responsáveis.

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