sexta-feira, 27 de novembro de 2009

CONCEITOS

Jornalismo Ambiental é especialização da profissão jornalística nos fatos relativos ao Meio Ambiente. Esse modo de fazer jornalismo surgiu no final da Segunda Guerra Mundial, quando a Ecologia ganhou força com tema de relevância mundial, inicialmente no Primeiro Mundo, na década de 1980, e após a conferência Rio 92.

O Jornalismo ambiental denúncia abusos à natureza causada pelos homens e relata fatos que ocorrem na natureza. Nos últimos anos, em função da inclusão da Ecologia como pauta diária nos veículos de informação, compreende a divulgação de fatos, processos, estudos e pesquisas associadas à preservação do meio ambiente e da diversidade.

Várias ONG’s ambientalistas também o praticam o jornalismo ambiental, o caráter positivo da militância, isto é, quando identificado com a causa ambiental (e deveria ser sempre assim), o jornalismo ambiental é engajado, comprometido, o que não significa que deva forjar os fatos ou manipular a verdade para fazer valer a sua opinião, embora muitos o façam.

Conceituar o jornalismo ambiental é um grande desafio, no qual se observa que deriva da imagem de meio ambiente que é divulgado (em boa parte da imprensa, inclusive) em que assumem o meio ambiente como algo distante da realidade que nos cerca como somente as florestas, os animais em extinção, calotas polares derretendo, etc. A cobertura da mídia não encara o meio ambiente como espaços que geram mudanças na vida humana e no âmbito global, e, portanto, reflete o equívoco em se optar por pautar temas somente do âmbito natural, com conceitos reducionistas e dicotômicos como se o meio ambiente não incluísse nosso ambiente urbano, cultural, do trabalho e como se cada um de nós não impactasse o meio ambiente a todo o momento.

Polêmicas travadas em virtude de alguns temas, como os transgênicos, a biopirataria ameaça à diversidade e à soberania nacionais, o aquecimento global (efeito estufa e subtemas equivalentes) e a segurança alimentar (que o diga a vaca louca!) trouxeram um novo impulso ao Jornalismo Ambiental.

O Talvez pequemos quando chamamos de sustentáveis práticas consideradas condenáveis, só para defender o interesse econômico de grandes empresas ou patrocinadores de seus meios de comunicação, por exemplo, como as que estão relacionadas com o uso intensivo de agrotóxicos na agricultura ou defendendo os transgênicos. Sendo seu outro desafio o sistema de produção jornalística, fragmentado em editorias, normalmente em economia, ciência e tecnologia, e que por isso, enxerga a questão ambiental a partir de olhares específicos para essas áreas, não contemplando a amplitude que a temática oferece. Esse fato explica a visão estreita dos editores de economia, por exemplo, que confundem sustentabilidade com crescimento econômico e ainda confirmam que o mundo poderá se “desenvolver” com soluções químicas, rápidas ou degradantes – e desagradáveis - como os transgênicos, as plantações de eucaliptos - que chamam de florestas, como se ela mantivessem biodiversidades ou fossem perenes - que também limitam os solos, ou até mesmo as “maravilhas do progresso” das hidroelétricas na Amazônia e a transposição do rio São Francisco.

Jornalismo ambiental como dito logo acima, é a espacialização do jornalista na área ambiental, para que transmita esse tipo de informação de maneira que uma pessoa que já conhece esse mundo se sinta mais informado, esse profissional se torna diferenciado, e por ele ser diferenciado acaba se tornando muito importante para a pessoa que acompanha o meio ambiente. Ainda não existe um jornalismo especializado no ramo ambiental em porto velho-RO, como a cidade ainda passa por um processo de evolução, e a comunicação anda junto com esta, ainda não temos tal profissional, existem uns e outros que fazem as pautas, porém muitos nem se quer entendem o que estão transmitindo as pessoas, é claro que deve haver jornalistas que se interessam pelo meio ambiente e fazem excelentes matérias devido a dificuldade que existe ainda.

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