sexta-feira, 27 de novembro de 2009

LINGUAGEM

No jornalismo esportivo a objetividade é fundamental dentro de uma linguagem coloquial que todos os públicos entenda, uma vez que a mensagem até chegando a todas as camadas sociais. A linguagem não deve ser rebuscada, pois está intimamente ligada à parcialidade do autor, uma coisa imperdoável no jornalismo esportivo. A produção do texto desta especificidade pode ser criativo, mas sem abusos que podem dar um tom amador ou descompromissado com o trabalho.

Entendendo-se que a função do jornalista, em todas as áreas, mesmo com maior liberdade na área esportiva, é informar. A linguagem simples e objetiva, assim como a clareza de idéias e de proposta, destaca-se em detrimento dos brios do profissional por trás da notícia – a princípio tentado em fazer de sua escrita um meio de auto-afirmação. O contato entre o ideal de expressão, proveniente da visão externa do jornalista sobre a área, e suas reais possibilidades, entretanto, marcam um ritual simbólico em que o profissional deixa de fazer parte do universo externo para estar introduzido no contexto do setor, no caso a cobertura esportiva.

É este o ponto em que são deixados de lado as expressões pessoais – exceto no âmbito de artigos e crônicas – e o desejo deslumbrado do uso da comunicação como resolução para as questões que aborda – a antiga taxação simplista entre "certo" e "errado". A face do jornalismo esportivo observada socialmente difere-se em muito da realidade interna, porque, de fato, a informação produzida sempre vai estar ligada aos interesses e possibilidades de seu público. Pelo menos esta é a meta .

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