quarta-feira, 25 de novembro de 2009

JORNALISMO CULTURAL EM RONDÔNIA


JORNALISMO CULTURAL EM RONDÔNIA

Apesar de encontrarmos vasto material cultural nos jornais publicados em Rondônia desde o inicio da Construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, não podemos dizer que o jornalismo cultural por essas bandas existe. desde aquele tempo, uma vez que as publicações, na maioria das vezes, não obedeciam o estilo que ficou conhecido como Jornalismo Cultural.
Com o surgimento do jornal “O Alto Madeira” em 1917, a divulgação de eventos culturais passou a ser uma constante, mesmo assim, não identificamos nenhum jornalista cultural contratado como tal.

Hoje podemos dizer que o Alto Madeira, tem um dos melhores cadernos culturais entre os jornais impressos do estado de Rondônia que o “Lítero Cultural” cujo editor é o poeta escritor Selmo Vasconcelos.

O jornalismo cultural propriamente dito em Rondônia podemos afirmar com precisão, nasceu com a criação do personagem Zekatraca por iniciativa do diretor do jornal A Tribuna Dr. Rochilmer Rocha em meados dos anos 1980. O Zekatraca surge para concorrer com o Pierrot (Vinicius Danin), que escrevia sobre o carnaval de Porto Velho no jornal O Estadão do Norte. Acontece que o Pierrot só escrevia sobre os eventos carnavalescos enquanto o Zekatraca passa a comentar sobre os ventos culturais de um modo geral, mesmo só sendo publicado durante o período carnavalesco que naquele tempo começava no mês de outubro e encerrava no domingo após o carnaval.

Além da coluna do Zekatraca, temos o caderno Lítero Cultural já citado, o Caderno Dois no jornal Estadão do Norte e o Caderno Cultural da Folha de Rondônia que são publicados apenas aos domingos.

O Zekatraca só passou a ser publicado diariamente, quando seu articulista jornalista, Silvio Santos foi contratado pelo jornal Diário da Amazônia em junho de 1994. Por influencia da coluna ou da página do Zekatraca o jornal passou a publicar o Caderno de Cultura também diariamente.

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